Uma mulher denunciou à polícia ter sido vítima de agressão, assédio moral e perseguição no ambiente de trabalho, envolvendo o presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol). O caso teria ocorrido na tarde desta segunda-feira, após a denunciante ser chamada para uma reunião na sala da presidência.

Segundo o relato, o ambiente profissional já era marcado por conflitos recorrentes ao longo dos anos, incluindo episódios de assédio moral atribuídos a membros da diretoria. A mulher afirmou que possui transtornos de ansiedade e que o quadro se agravou após o episódio, levando-a a buscar atendimento médico em um pronto-socorro durante a noite.

Ainda conforme o depoimento, ao chegar à sala do presidente, a denunciante encontrou outros diretores e um funcionário no local. Ela relatou que passou a ser acusada, em tom exaltado, de estar de posse de documentos que não fariam parte de suas atribuições. As acusações, segundo ela, teriam ocorrido em meio a gritos e xingamentos, na presença de outros funcionários.

A mulher afirmou que o presidente teria perdido o controle emocional, quebrado objetos dentro da sala e continuado as acusações. Durante a confusão, ela diz ter machucado a mão ao tentar se proteger após um copo ser arremessado em sua direção. Em seguida, deixou o local, alegando constrangimento público.

Ainda de acordo com a denunciante, uma diretora teria intervido após ouvir os gritos, o que teria evitado uma agressão física mais grave. A mulher afirmou temer por sua segurança e disse ter decidido formalizar a denúncia por acreditar que outros funcionários também enfrentam situações semelhantes, mas deixam de denunciar por medo de represálias ou demissão.

Ela informou ainda que não pretende retornar ao local de trabalho e que buscou orientação jurídica antes de registrar a ocorrência. O caso deverá ser apurado pelas autoridades competentes.

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