Um caso envolvendo um bebê de apenas 1 mês e 5 dias tem causado comoção e levantado questionamentos sobre a conduta médica no Hospital e Pronto-Socorro da Criança Joãozinho, em Manaus. O episódio, ocorrido na tarde do último domingo (28), é relatado pela família como um possível caso de negligência hospitalar.
De acordo com informações repassadas por Edileuza Almeida, tia da criança, o bebê Joaquim Almeida deu entrada na unidade apresentando sintomas considerados leves, como tosse e gripe. Durante o atendimento médico, foi realizado um exame e, segundo a família, a criança passou a apresentar sangramento em um dos braços.
Ainda conforme o relato, mesmo diante da situação e após a mãe alertar a equipe médica sobre a suspeita de hemofilia, Joaquim recebeu alta e foi liberado para retornar para casa. Horas depois, ao acordar, a família percebeu que o outro braço da criança apresentava manchas roxas, além da persistência do sangramento, o que gerou pânico e preocupação.
“Ele deu entrada no domingo por causa de tosse e gripe. Após um exame, começou uma pequena hemorragia. Mesmo avisando que ele teria uma doença, a suposta hemofilia, liberaram ele para casa. Quando acordaram, o outro braço já estava roxo. Esperamos que tudo fique bem e que esse erro não volte a acontecer”, afirmou Edileuza Almeida.
Diante do agravamento do quadro, o bebê foi levado novamente ao Hospital e Pronto-Socorro Joãozinho, onde permanece internado. A unidade hospitalar se manifestou apenas por volta das 23h da segunda-feira, informando que a criança segue em observação na sala de reanimação.
Com o objetivo de alertar a população e chamar a atenção das autoridades, Edileuza gravou vídeos e publicou relatos em suas redes sociais sobre o ocorrido.
A família aguarda esclarecimentos mais detalhados por parte da unidade hospitalar e reforça o pedido por maior atenção em atendimentos envolvendo crianças com suspeita de doenças específicas, que exigem cuidados redobrados.

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