
Petroleiros que atuam no polo de produção de gás e petróleo de Urucu, no interior do Amazonas, aderiram à greve nacional da categoria iniciada na madrugada desta segunda-feira (15). O movimento ocorre após um impasse nas negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) com a Petrobras.
A paralisação teve início após semanas de assembleias realizadas em todo o país e a rejeição de uma segunda contraproposta apresentada pela estatal. A greve é por tempo indeterminado e atinge plataformas e importantes refinarias, especialmente nas regiões Sul e Sudeste.
No Amazonas, a adesão foi confirmada pelo Sindicato dos Petroleiros do Amazonas (SindPetro-AM). Segundo o representante da entidade, Bruno Terribas, os trabalhadores da província petrolífera de Urucu iniciaram uma greve geral alinhada à mobilização nacional da categoria.
“Os trabalhadores e trabalhadoras da província petrolífera de Urucu, no Amazonas, iniciaram, junto com toda a categoria petroleira em nível nacional, uma greve geral por tempo indeterminado em defesa de um acordo coletivo que valorize a produtividade apresentada no último período. A pauta também busca barrar ataques promovidos pela empresa, como mudanças no plano de saúde e no plano de previdência, especialmente em relação aos aposentados”, afirmou Terribas.
Ainda conforme o sindicato, caso a paralisação se estenda até a próxima quarta-feira, a Petrobras poderá enfrentar dificuldades para realizar o revezamento das equipes que atuam na base de Urucu.
Em nota, a Petrobras informou que segue empenhada em concluir as negociações com a categoria.
Fonte: g1.globo.com
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