
A defesa de Cleusimar de Jesus Cardoso e Ademar Farias Cardoso Neto, mãe e irmão da ex-sinhazinha do boi Garantido, Djidja Cardoso, comemorou nesta segunda-feira (22/9) o reconhecimento de nulidade processual no julgamento realizado pela Câmara Criminal. A decisão determinou o retorno dos autos para que o processo seja refeito desde o início.
A nulidade diz respeito aos laudos das substâncias apreendidas, anexados de forma tardia e sem prazo para manifestação da defesa. Os documentos apontam ainda quantidade ínfima de cetamina, argumento usado pelos advogados para sustentar que os réus seriam usuários e não traficantes.
Apesar do avanço, o pedido de liberdade não foi aceito. A defesa informou que ingressará com Habeas Corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, e espera que o relator aprecie o caso ainda nesta semana.
“Estamos comemorando a vitória pelo reconhecimento da nulidade, que confirma tudo o que sempre afirmamos: não houve respeito ao devido processo legal. Agora temos base sólida para levar o pedido de liberdade ao STJ e acreditamos em um resultado positivo até o fim da semana”, declarou a advogada Nauzila Campos.
Para os representantes da família Cardoso, a decisão é um marco, pois abre caminho para que o caso seja reavaliado sob os parâmetros corretos da lei e sem as falhas que motivaram a condenação inicial.
A expectativa é que o STJ reveja a manutenção da prisão e conceda liberdade a Cleusimar e Ademar, enquanto o processo é refeito no Amazonas.

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