Entre os golpes mais comuns está o phishing, quando criminosos se passam por empresas para roubar dados

Com o aumento das compras em plataformas digitais, também cresce o número de fraudes virtuais. Sites falsos que coletam dados, cobranças inexistentes e pedidos que nunca chegam ao consumidor estão entre as práticas criminosas mais comuns.

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada em Crimes contra o Consumidor (Decon), emitiu alerta sobre os principais golpes on-line e orientou a população quanto às medidas de prevenção.

Golpe do e-commerce

Segundo o delegado Rafael Guevara, o golpe mais frequente é o do e-commerce. Nele, a vítima visualiza anúncios com preços atrativos em redes sociais, lojas virtuais ou marketplaces, efetua o pagamento, mas nunca recebe o produto ou serviço.

“É recorrente que infratores se infiltrem em plataformas de marketplace para praticar esses crimes, principalmente por meio de lojas pouco conhecidas. Por isso, em compras on-line, é fundamental verificar quantos clientes já receberam o produto, quantas entregas foram confirmadas e quais avaliações positivas o fornecedor recebeu”, destacou Guevara.

Sites falsos

Outro golpe comum é o dos sites clonados, quando criminosos reproduzem páginas de grandes empresas, imitando layout, cores e até logomarcas para enganar consumidores.

“Nesses casos, a recomendação é sempre digitar o endereço (URL) diretamente no navegador, em vez de clicar nos primeiros links exibidos em buscadores”, orientou o delegado.

Ele ressaltou que esses sites falsos muitas vezes aparecem entre os primeiros resultados de pesquisa, exigindo atenção redobrada dos usuários.

Golpe do phishing

Também recorrente, o phishing é praticado por meio de e-mails, SMS ou mensagens com links fraudulentos, em que golpistas se passam por bancos, empresas ou transportadoras.

“Essas mensagens geralmente cobram dívidas inexistentes ou solicitam atualizações cadastrais, induzindo a vítima a fornecer dados pessoais e bancários. O phishing é um dos métodos mais usados para obter vantagens ilícitas e causar prejuízos”, explicou Guevara.

Em alguns casos, criminosos informam que pedidos estão retidos na alfândega e exigem o pagamento de taxas extras, enviando links que direcionam para páginas falsas com códigos de Pix.

“A recomendação mais adequada é ignorar esse tipo de mensagem. Em caso de fraude, a vítima deve contestar a compra junto à operadora do cartão ou, em pagamentos via Pix, utilizar a ferramenta de denúncia nos aplicativos bancários”, reforçou o delegado.

Denúncias

A PC-AM orienta que vítimas de golpes registrem Boletim de Ocorrência (BO) em qualquer unidade policial ou pela Delegacia Virtual (Devir), disponível no endereço: https://delegaciavirtual.sinesp.gov.br/portal/.

“Com alguns cuidados básicos, o consumidor pode evitar cair em armadilhas e se proteger durante as compras no ambiente digital”, concluiu Guevara.

Divulgação

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